Artigo: As flores que mandei


Meu caro cabron! Se não sabes passe, a saber, que uma das praticas mais tradicionais de um homem que se interessa por uma mulher é enviar flores ao ser amado, na esperança de que a moça aceite ser sua costela da criação, nem que seja por um período.

Não me entenda mal, mas as relações atualmente andam tão rasas que o felizes para sempre às vezes só dura uma noite.

Flores têm suas formas de demonstrar a uma pessoa o tamanho do interesse por ela ou admiração. Sente que vou contar um recente caso das flores que mandei sem ter mandado. Calma que explico tudo.

Há pouco mais de um ano passei a conhecer uma linda mulher, uma das metas que estabeleci ao tomar conhecimento de seu ensaio fotográfico com um cocar. Fui me chegando e ganhando território enquanto levantava a ficha corrida da moça.

Como um bom investigador, descobri que o terreno estava livre para montar estrutura. Mandei flores e um belo texto que com grande esforço dos neurônios desse escriba, gastei todos os galanteios. Como não fui correspondido, segui em frente sem vitimar ninguém.

Passado meses depois, durante uma conversa previa com outra moça, descubro que até dia desses enviara flores a primeira moça, que constantemente a presenteava e que até distribuía as rosas que nem cheguei a mandar. Onde eu estava quando não mandei nada?

A moça com outros pretendentes e sem querer revelar, passou a dizer que era este leso do amor continuava a cortejar a donzela.

Intrigado com a situação e temeroso que essa patacoada interferisse na atual tentativa em ganhar outro eleitorado, busquei fazer contato para alinhar a verdade da vida como ela é.

Porém a jovem soube a pauta e passou a fugir. Sem pressão e na boa, só gostaria de dizer que fosse feliz com suas escolhas e como não estou entre essas prioridades, que me liberte dessa ilusória paixão. Afinal já me encontro em outra!

Como disse o pai da jovem protagonista de Lisbela e o Prisioneiro “seja feliz...se puder”

Victor Augusto

Prazer, Victor Augusto, 37 anos, acreano, jornalista e académico de direito. Por isso, criei este espaço onde compartilho minhas experiências e aprendizados. Afinal, acredito que conhecimento deve ser diário para nossa evolução. Por aqui, abordo assuntos sobre estilo de vida, com ênfase em levar uma vida baseada na informação, já que é minha área de formação e atuação.

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