Meu caro cabron! Se não sabes passe, a saber, que uma das praticas mais tradicionais de um homem que se interessa por uma mulher é enviar flores ao ser amado, na esperança de que a moça aceite ser sua costela da criação, nem que seja por um período.
Não me entenda mal, mas as
relações atualmente andam tão rasas que o felizes para sempre às vezes só dura
uma noite.
Flores têm suas formas de
demonstrar a uma pessoa o tamanho do interesse por ela ou admiração. Sente que
vou contar um recente caso das flores que mandei sem ter mandado. Calma que
explico tudo.
Há pouco mais de um ano passei a
conhecer uma linda mulher, uma das metas que estabeleci ao tomar conhecimento
de seu ensaio fotográfico com um cocar. Fui me chegando e ganhando território enquanto
levantava a ficha corrida da moça.
Como um bom investigador, descobri
que o terreno estava livre para montar estrutura. Mandei flores e um belo texto
que com grande esforço dos neurônios desse escriba, gastei todos os galanteios.
Como não fui correspondido, segui em frente sem vitimar ninguém.
Passado meses depois, durante uma
conversa previa com outra moça, descubro que até dia desses enviara flores a
primeira moça, que constantemente a presenteava e que até distribuía as rosas
que nem cheguei a mandar. Onde eu estava quando não mandei nada?
A moça com outros pretendentes e
sem querer revelar, passou a dizer que era este leso do amor continuava a
cortejar a donzela.
Intrigado com a situação e
temeroso que essa patacoada interferisse na atual tentativa em ganhar outro
eleitorado, busquei fazer contato para alinhar a verdade da vida como ela é.
Porém a jovem soube a pauta e
passou a fugir. Sem pressão e na boa, só gostaria de dizer que fosse feliz com
suas escolhas e como não estou entre essas prioridades, que me liberte dessa ilusória
paixão. Afinal já me encontro em outra!
Como disse o pai da jovem
protagonista de Lisbela e o Prisioneiro “seja feliz...se puder”
