Nem sempre os homens são fortes o suficiente e se faz necessário entrar em seu metaverso debaixo de um chuveiro para disfarçar suas lagrimas enquanto ouve o grande Fagner ao fundo.
“...Sei que aí dentro ainda mora
um pedacinho de mim/ Um grande amor não se acaba assim/ Feito espumas ao vento/
Não é coisa de momento, raiva passageira/ Mania que dá e passa, feito
brincadeira/ O amor deixa marcas que não dá pra apagar...”
É meus amigos a mistura do tempo,
sentimentos acumulados e amores não correspondidos mexeram com esse jovem lobo
solitário. Depois te decidir fechar o coração em um baú, uma donzela não
esperada surgiu, achou, acariciou e fez moradia nele. Derrubou todas as
barreiras, deixando me desarmado e tonteado.
Antes sofria por um dedo podre
para os relacionamentos e quando acreditei ter acertado, algo no cosmo desandou
e os caminhos se dividiram. Os deuses dos que amam e ficam sozinho, o que de
errado foi feito... não encontrei respostas.
Só resta a esse emocionado escritor
imitar a arte e se tornar um Logan, o Wolverine, e tentar esquecer a Lady Letal,
a única diferente entre as iguais que conseguiu mexer com esse coração de aço.
O melhor agora é fechar o bloco
de anotações e seguir a viagem, torcendo para que um dia a Lana Lang enxergue
esse jornalista como a possibilidade de um futuro junto.
Enquanto esse dia não chega,
sigamos para um novo plano de dominação global. Se não existe sorte no amor,
pelo menos no trabalho é garantido a competência do rapaz. Boa noite! Meu sonho
a dois!

